Sim, isso nos diz respeito diretamente. Tanto a cada um de
nós, pessoas GENTES, como para o CENTROECO. Vejam o que encontramos nessa
matéria da Revista VEJA:
O médico Joffre M. de Rezende, pesquisador da história da
medicina, destacou em seu livro À Sombra do Plátano (Editora Unifesp, de
2009) os dez mais importantes avanços na área – inovações que chegaram a modificar
o destino da humanidade.
Imunização preventiva
A maior contribuição da medicina à saúde foi no campo da
prevenção das doenças, por meio da imunização em massa e das ações
desenvolvidas sobre o meio ambiente. Doenças como tétano, difteria, coqueluche,
sarampo, poliomielite, febre amarela e hepatite B já podem ser evitadas graças
à existência de vacinas eficazes. Medidas voltadas para o meio ambiente, como
saneamento básico, hábitos de higiene e melhoria das habitações, também
contribuíram em larga escala para a elevação do nível de saúde a partir do
século XX.
Descoberta dos antiobióticos
A descoberta dos antibióticos, na primeira metade do século
XX, reduziu drasticamente as taxas de mortalidade. Se até então doenças como
pneumonia e febre tifóide matavam milhares de pessoas no mundo todo, elas
passaram a ser controladas a partir daí. Moléstias de difícil tratamento no
passado, como sífilis, tuberculose e lepra, também puderam ser curadas graças
aos antibióticos. Entretanto, algumas bactérias terminaram por criar
resistência à substância, o que incentivou uma busca continuada de novos
tratamentos.
Síntese de hormônios e vitaminas
O isolamento e a determinação da estrutura química de
hormônios, possibilitou a síntese de grande parte deles em laboratório. Dois
exemplos práticos são a composição artificial da insulina, usada no tratamento
da diabetes mellitus, e da cortisona, de grande poder antiinflamatório e
imunossupressor. A descoberta das vitaminas, por sua vez, revolucionou a
prevenção e o tratamento das doenças resultantes de carências específicas
desses elementos: escorbuto, beribéri, pelagra e raquitismo, raramente
encontradas hoje em dia.
Métodos diagnósticos por imagens (É
O CENTROECO NA FITA!)
A descoberta dos raios-X, no final do século XIX, e sua
aplicação com fins diagnósticos, no início do século XX, constituíram um marco
importante na história da medicina. Seu sucesso levou à busca de outros métodos
diagnósticos por imagens, que resultou no surgimento da ultra-sonografia,
método de larga aplicação, sobretudo em obstetrícia; da tomografia
computadorizada, cuja alta resolução permitiu o diagnóstico de lesões não
detectáveis pelos métodos anteriores; e da ressonância magnética, capaz de
gerar imagens nítidas das áreas magnetizadas, substituindo outros exames mais
agressivos.
Técnicas de alta sensibilidade
Os laboratórios desenvolveram técnicas de alta sensibilidade
que contribuíram para o diagnóstico clínico. Um exemplo foi o radioimunoensaio
(que depois evoluiu para o método imunoenzimático), que permitiu detectar
substâncias em concentrações infinitamente pequenas nos líquidos orgânicos e
nos tecidos. Algumas dessas substâncias são os hormônios, os peptídios, os
neurotransmissores, os antígenos e os anticorpos. Pela descoberta do
radioimunoensaio, Rosalyn Yallow recebeu o prêmio Nobel de 1974. Ela foi a segunda
mulher a receber essa distinção em Fisiologia e Medicina.
Fibroendoscopia e Videoendoscopia
A fibroendoscopia foi um grande progresso nos métodos
diagnósticos porque substituiu os então utilizados aparelhos metálicos, rígidos
e cheios de limitações. Em 1958, foi publicado o primeiro trabalho sobre a
utilização de fibra óptica em endoscopia, resolvendo um dos problemas
aparentemente insolúveis: o da curvatura da luz. A novidade possibilitou a
obtenção das imagens antes não alcançadas. Vinte anos depois, a fibroendoscopia
foi superada pela videoendoscopia.
Engenharia genética
O campo da engenharia genética deu origem a um acontecimento
promissor: a determinação da estrutura do DNA – base de toda matéria viva e
responsável pela transmissão do código genético. Mais tarde, reveladas as
chamadas enzimas de restrição, capazes de fragmentar a molécula do DNA,
tornou-se possível alterar o código genético de uma célula, introduzindo nela
um segmento de DNA de outra totalmente diferente. A engenharia genética já colabora
para a produção de hormônios, enzimas e vacinas, e prevê-se que sua atuação se
amplie consideravelmente no futuro.
Fecundação artificial
A fecundação artificial do óvulo em laboratório e o implante
intra-uterino do ovo fecundado são uma façanha sem paralelo na história da
reprodução humana. A partir dessa descoberta, acredita-se que o caminho esteja
aberto para que se possa conseguir, no futuro, o desenvolvimento do embrião
fora do ventre materno. Já a clonagem de animais pela manipulação celular mostrou
ser possível a clonagem de seres humanos, enquanto as células-tronco provaram
seu potencial no tratamento de muitas doenças degenerativas.
Atos cirúrgicos
Grandes progressos nos atos cirúrgicos – com destaque para a
cirurgia cardíaca, a neurocirurgia e a oftalmologia – foram possíveis graças à
colaboração de outras disciplinas, como a anestesiologia, a neurofisiologia, a
bacteriologia e a imunologia. O coração, antes intocável, tornou-se um órgão
acessível, graças à introdução da circulação extra-corpórea, que permitiu a
correção das malformações congênitas, a revascularização e outros tipos de
operações. Já a neurocirurgia e a oftalmologia se beneficiaram com o uso dos
raios laser.
Transplantes
Os transplantes inicialmente se resumiam a um único órgão: o
rim. Atualmente, já se é possível transplantar coração, pulmão, fígado, tecido
pancreático e medula óssea. No futuro, certamente, outros órgãos também poderão
ser substituídos. O sucesso dos transplantes se deve, antes de tudo, à
imunologia, pela descoberta dos antígenos de histocompatilidade, e à
farmacologia, pela obtenção de drogas imunossupressoras. O uso de próteses
também tende a se expandir em diferentes especialidades, pela disponibilidade
de materiais inertes e duráveis, incapazes de provocar reações teciduais.
E os poderosos aí da foto do post, quem são? Veja:
O Comitê do
Prêmio Nobel anunciou os vencedores da categoria Fisiologia ou Medicina 2011. O
Prêmio foi dividido pela dupla Bruce A. Beutler e Jules A. Hoffmann por suas
descobertas sobre a ativação da imunidade inata e por Ralph M. Steinman pela
identificação de células dendríticas e seu papel na imunidade adaptativa.
Segundo material informativo distribuído pela Fundação Nobel, os laureados
"revolucionaram nossa compreensão do sistema imunológico, descobrindo
princípios-chave para sua ativação."
Esse post acaba
servindo de fonte de pesquisa. Então, divirta-se com a informação e abraço
centroeconiano!
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