(Este é um resumo de http://guiadobebe.uol.com.br/translucencia-nucal, matéria de Bruno
Rodrigues)
Cuidados com
a saúde do bebê ainda na barriga
Uma das primeiras sensações de uma
mulher que deseja ter um filho e descobre que está grávida é uma felicidade
imensa que irradia para todos os lados.
Um tempo depois, essa alegria se
mistura com um pouco de preocupação com o futuro bebê: “Será que está tudo bem
com o meu filho?”, “Será que ele está se desenvolvendo normalmente dentro da
barriga e com saúde?”.
Para saciar essa expectativa da futura
mamãe, há alguns exames que são feitos por especialistas durante toda a
gestação que podem dizer se está ou não tudo bem com o bebê em desenvolvimento. Um
desses exames é a medida de Translucência Nucal (TN).
A Translucência Nucal é medida durante
a ultra-sonografia realizada entre a 11a e 13a semana gestacional. A ultra-sonografia
geralmente é abdominal, mas se a medida não for possível, pode ser necessária a
realização da ultra-sonografia transvaginal. Se houver um acúmulo
excessivo de líquido na região da nuca do feto, aumenta o risco do bebê ter uma
alteração cromossômica, mal-formações ou alguma síndrome genética.
Vale ressaltar que a TN não faz o
diagnóstico, isto é, não oferece certeza absoluta, mas revela um risco grande
daquele feto que está com acúmulo de líquido na região da nuca apresentar
alguma alteração. Lembre-se que fazer um diagnóstico de alguma alteração
precoce é fundamental para a realização de um tratamento o mais breve possível.
Síndrome de Down - A mais conhecida das alterações cromossômicas é a Síndrome
de Down, onde, além da TN, a idade materna e a história anterior na família de
alteração cromossômica também são importantes para calcular o risco. Para se
ter certeza do diagnóstico de Síndrome de Down é preciso realizar outros exames
como o estudo de cariótipo fetal (aminiocentese).
Dos fetos que apresentam a TN aumentada
e o cariótipo normal, há grandes chances de mal-formações do coração, síndromes
genéticas ou mesmo o não desenvolvimento pleno do feto resultando em abortos
espontâneos ou morte intra-útero.
Toda mulher tem algum risco de dar a
luz a um bebê com alguma alteração cromossômica. Se a mamãe tiver 25 anos, o
risco inicial é de 1/430, isto é, a cada 430 mamães, 1 terá um filho com
anomalia cromossômica. Caso tenha 35 anos, o risco sobe para 1/125.
Mas esse número pode aumentar ou
diminuir de acordo com os fatores já mencionados aqui, entre os quais a idade
da mulher (quanto mais velha a mamãe grávida, maior é o risco) e de história na
família de alterações, chamado de risco ajustado ou individual.
Como é um exame simples e não invasivo,
ou seja, não há risco para mamãe e nem para bebê, esse exame deve ser realizado
rotineiramente no pré-natal em todas as mamães grávidas.
A partir do cálculo desse risco deve-se
então verificar a necessidade de se realizar exames mais invasivos para se ter
a certeza do diagnóstico, possibilitando tratamento mais específico e o
aconselhamento genético para o casal sobre as possíveis anomalias do seu bebê.
Quer mais detalhes? Acessa o site da
matéria na integra, conforme indicado acima. Informação é vital para a sua vida
e de seu bebê! Previna-se, realize exames como apoio a um eficaz diagnóstico. E
siga sempre as orientações de seu médico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário